quarta-feira, 20 de junho de 2012

A Bíblia é a Palavra de Deus (Parte IV)

A aprovação da Bíblia por Jesus e o testemunho do Espírito no crente

 
Antonio Gilberto
Inúmeras pessoas sabem quem é Jesus. Crêem que Ele fez milagres, crêem em sua ressurreição e ascenção, mas.... não crêem na Bíblia! Essas pessoas precisam conhecer a atitude e a posição de Jesus em relação à Bíblia. Ele leu-a (Lc 4.16-20), ensinou-a (Lc 24.27), chamou-a “a Palavra de Deus” (Mc 7.13) e cumpriu-a (Lc 24.44).

A última referência citada (Lc 24.44) é muito maravilhosa, porque aí Jesus põe sua aprovação em todas as Escrituras do Antigo Testamento, pois Lei, Salmos e Profetas eram as três divisões da Bíblia nos dias do Novo Testamento.

Jesus também afirmou que as Escrituras são a verdade (Jo 17.17), viveu e procedeu em conformidade com elas (Lc 18.31) e declarou que o escritor Davi falou pelo Espírito Santo (Mc 12.35,36). No deserto, ao derrotar o grande inimigo, fê-lo com a Palavra de Deus (Dt 6.13,16; 8.3).

Aproveitando, uma nota: O título “Sagradas Escrituras” ou “Escrituras” pode vir no plural ou no singular, porém sempre com a letra maiúscula. Exemplos no plural: Mateus 21.42; Lucas 24.32; João 5.39. No singular e letras minúsculas, refere-se a uma passagem particular: Marcos 12.10; Lucas 4.21 e Atos 1.16 (são todas no ARC; a ARA põe tudo em maiúsculas). “Sagradas Escrituras” ou “a Sagrada Escritura” é o nome sagrado da revelação divina, assim como “Testamento” é o seu nome de compromisso e “Bíblia”, seu nome como livro.

Bem, Jesus aprovou o Antigo Testamento. Mas e o Novo?

Quanto ao Novo Testamento, em João 14.26, o Senhor Jesus, antecipadamente, pôs o selo de sua aprovação divina ao declarar: “O Espírito Santo... vos ensinará todas as coisas, e vos fará tudo quanto vos tenho dito”. Assim sendo, o que os apóstolos ensinaram e escreveram não foi a recordação deles mesmos, mas a do Espírito Santo. No mesmo Evangelho (Jo 16.13-14), o Senhor disse ainda que o Espírito Santo  os guiaria em “toda a verdade”. Portanto, no Novo Testamento temos a essência da revelação divina. No versículo 12 do citado capítulo, Jesus mostrou que seu ensino aqui  foi parcial, devido á fraqueza dos discípulos, mas ao mesmo tempo declarou que o ensino deles, sob a ação do Espírito Santo, seria completo e abrangeria toda a esfera da verdade divina.

Diante de tudo que acabamos de dizer, quem aceita a autoridade de Cristo, aceita também as Escrituras como de origem divina, tendo em vista o testemunho que delas dá o Senhor Jesus.
 
Testemunho do Espírito no crente
 
Em cada pessoa que aceita Jesus como Salvador, o Espírito Santo põe em sua alma a certeza quanto à autoridade da Bíblia. É uma coisa automática. Não é preciso ninguém ensinar isso. Quem de fato aceita Jesus aceita também a Bíblia como a Palavra de Deus, sem argumentar. Em João 7.17, o Senhor Jesus mostra como podemos ter dentro de nós o testemunho do Espírito Santo quanto à autoridade divina da Bíblia: “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus...”. Assim como o Espírito Santo testifica que nós, os crentes, somos filhos de Deus (Rm 8.16), testifica-nos também que a Bíblia é a mensagem de Deus para nós mesmos.

Esse testemunho do Espírito Santo no interior do crente, no tocante às Escrituras, é superior a todos os argumentos humanos. É aqui que labora em erro a Igreja Católica Romana, ao afirmar que, para se crer na origem divina da Bíblia, é preciso decisão da referida igreja, como se a verdade de Deus dependesse da opinião de homens, como bem o disse o teólogo e reformador Calvino.

Fonte: http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/?POST_1_33_A+B%EDBLIA+%E9+A+PALAVRA+DE+DEUS+%28PARTE+IV%29.html

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