sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Muitos cristãos evangélicos se chocam, acham estranho que a Igreja Adventista do Sétimo Dia seja uma seita pseudo-cristã. Devido a má informação, ao pouco interesse pelo assunto, principalmente de um bom número de pastores e líderes, que chegam ao cúmulo de convidar adventistas do sétimo dia para cantarem em suas igrejas e até em seminários teológicos, consequentemente o vírus do ensino adventista acaba se tornando resistente no sangue de muitos cristãos. Por isso, não raro, ouvimos nossos irmãos na fé exclamarem: "Que bênção foi a presença deles!"; "Saí do culto encorajado(a)!"; "Eles são tão bonzinhos que até pegaram meu endereço para me visitar e considerar a Bíblia comigo."; "Se adventistas forem uma seita, então nós já estamos no inferno."; "Os melhores livros de educação cristã são dos adventistas;" "Até hoje nunca vi nada de errado na doutrina adventista"; "Se eles crêem em Jesus, tão bom demais!". Embora não tenhamos nada contra o direito de essa organização existir e nada contra o caráter da maioria de seus membros, nosso problema está no campo doutrinário. Por isso, preste atenção se é verdade que os adventistas do sétimo dia são nossos irmãos em Cristo Jesus.
Já começaram mal
Logo no início do movimento, os adventistas não eram conhecidos por esse nome, mas por Movimento Millerita, devido a um pregador batista resolver desacreditar nas palavras de Mateus 24:36 ("acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, mas unicamente o Pai.") e através de cálculos chegou à data de 21 de março de 1843 como o dia da volta de Cristo. Como sabemos, muitas seitas já previram a volta de Jesus com data marcada. Miller e seus seguidores não viram sua profecia se cumprir, pois Jesus estava certo. Só o Pai sabia. Mesmo assim, recalculou a data para 22 de outubro de 1844. Novamente, não se cumpriu. Miller, de acordo com Deuteronômio 18:22 havia se tornado um falso profeta, pois suas profecias não foram as palavras do SENHOR Deus. A esse dia de 22 de outubro de 1844 os adventistas chamam hoje de o Grande Desapontamento. Mas o fato curioso foi que Miller arrependeu-se de ter feito essas profecias e se reconciliou com a Igreja Batista. Ele fez o certo. Deus está pronto a perdoar até os falsos profetas genuinamente arrependidos. Mas a igreja ou o movimento Millerita que ele fundou continuou e criou raízes. De 1818 até 1944 houve tempo suficiente para que muitas pessoas de várias nações fossem seduzidas por seus erros. Miller se arrependeu, mas seus seguidores não. A semente da mentira estava plantada e crescia. Como o Diabo fez para continuar desencaminhando aquelas pessoas?

Uma falsa profetiza surge no cenário religioso

As seitas mais terríveis tiveram líderes bem jovens. Charles Taze Russell, das Testemunhas de Jeová, aos 18 anos iniciou sua carreira de heresias e uma aberrante falsa profecia para a volta de Jesus em 1914. Joseph Smith Jr., do Mormonismo, também começou aos 15 anos ter suas supostas visitas de seres celestiais. Da mesma forma, uma jovenzinha metodista, nascida aos 22 de novembro de 1827, aos 17 anos, logo após o Grande Desapontamento, relata suas experiências visionárias. Seu nome era Ellen Gould Harmon. Após ter recebido quatro visões, iniciou reuniões em lares metodistas, pois uma voz havia pedido a ela que anunciasse as coisas que lhe foram reveladas. Essas primeiras visões falavam de "um povo do advento" serem conduzidos à Nova Jerusalém. Em 1945, conheceu James Springer White, que pertencia desde os 16 anos a uma igreja chamada Conexão Cristã. Aos 30 de agosto de 1846, casaram-se. O que mais chama a atenção deste casal é que a agora conhecida como Ellen G. White cria que Jesus era Deus, mas dentro de um prisma unicista. O "deus" que lhe dava revelações não revelou a ela essa verdade tão crucial para o início de um movimento que, na opinião atual, é a única igreja remanescente. Pergunto aos adventistas do sétimo dia: como o deus de vocês, caso fosse o Verdadeiro, deixou que o esposo dela, James White não cresse na doutrina bíblica da Trindade? De onde eu tirei essa conclusão? De um livro dos próprios adventistas. Observe:
"A esmagadora maioria dos primeiros líderes adventistas não conseguiria concordar com pelo menos três seções da declaração denominacional de crenças de 1980. Essas três seções tratam da Trindade, da plena divindade de Jesus e da personalidade do Espírito Santo." - KNIGHT, George R. Em Busca de Identidade. O Desenvolvimento das doutrinas adventistas do sétimo dia. Página 112. CPA. 1a. Edição. 2006. Tatuí, São Paulo.
É bem verdade que Abraão, Isaque e Jacó não sabiam que Deus era Triúno, mas a Bíblia não havia sido escrita ainda. Nem Jesus havia sido revelado, nem tampouco os textos que o chamam de Deus. (João 1:1; 20:28; Romanos 9:5; Tito 2:13) Todavia, em plena era cristã, um grupo se intutular a única igreja remanescente, e admitir que em seus primeiros 100 anos, conforme o livro Em Busca de Identidade narra, não chegou à conclusão essencial e verdadeira sobre o Deus Triúno, torna-se muito deselegante essa organização denominar-se como a "única". Que "deus" era esse que permitiu um erro crasso desses? Se ele revelava "coisas" para Ellen White, por que não o fez logo isso? James Springer White, o esposo da profetiza, morreu sem crer na Trindade, e com ele muitos líderes adventistas. Na verdade, James S. White veio de um grupo chamado Conexão Cristã, que antes aceitava a Trindade, mas depois passou a negar. Que deus mais incompetente esse dos adventistas, que mesmo observando James White crendo na Trindade e depois ser enganado a não crer, nada revelou a ele sobre essa verdade fundamental do Cristianismo. De fato, não há nada que comprove que tenha morrido convertido ao Deus Triúno. Quanto a Ellen G. White, há evidências de que ela cria na divindade de Jesus, mas não há nenhum estudo dela definindo essa crença fundamental, e suas declarações sobre a divindade de Jesus podem ser entendidas como uma explicação unicista. Atualmente, a Igreja Adventista do Sétimo Dia crê na Trindade, mas o Jesus dessa Trindade é outro, conforme pode-se deduzir em outros estudos. Sobre o Espírito Santo de Deus, a Pessoa Divina que nos ajuda a entender as Escrituras (João 14:26; 16:13, 14), a Igreja Adventista também deixou a desejar. Novamente, perguntamos se essa organização poderia ter o Espírito Santo se não O ensinavam da forma correta e bíblica. Se crêem hoje na Trindade, embora seu Jesus seja outro, não faz sentido que o verdadeiro Deus estava por trás de uma seita que não cria na divindade de Jesus, na pessoalidade do Espírito Santo, e que previu por duas vezes a volta de Cristo. E, conforme vemos no quadro acima, à direita, se os cristãos deveriam depender completamente do que Ellen G. White escreveu, onde estão as revelações dessa profetiza sobre a doutrina da Trindade? Estaríamos no inferno se dependêssemos de suas supostas revelações divinas da verdade.
O Adventismo ainda preso à sua falsa profetiza
Como sabemos, Ellen G. White plagiou diversos livros contemporâneos a ela. Somente os adventistas fanáticos por ela não querem reconhecer isso. Alguns, para justificar seus erros, passaram até a ensinar que a Bíblia tem erros. Dentre os inúmeros erros de Ellen G. White é ensinar que santificar o sábado importa em salvação.
“Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna”.- Testemunhos Seletos, vol. III, pág.22, EGW ed.1956).
Em outras palavras, uma obra importa ou resulta em salvação, o que é uma terrível heresia. A salvação em Cristo Jesus é pela graça de Deus, por meio da fé, não das obras. Atualmente, os adventistas criaram um clichê, através do qual afirmam que guardam o sábado porque são salvos. Isso vai de encontro à profetiza plagiadora, que afirma que a guarda do sábado resulta em salvação. Paulo diz que em Romanos 11:6 que " se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça." Como coadunar a declaração de Ellen G. White com a graça de Deus?
Seita mesmo crendo na Trindade?
Mas se atualmente crêem que Jesus é Deus e que Deus subsiste em Três Pessoas distintas, por que são uma seita? Pelo simples fato de serem exclusivistas. Eles se dirigem aos batistas, presbiterianos, espíritas, católicos, ateus e os chamam de irmãos. Todos são irmãos para eles.

video
Mas são irmãos em Cristo Jesus? Para eles, não! Quando pressionamos os adventistas com essa pergunta, a primeira coisa que eles vão querer saber é se guardamos os mandamentos de Deus, e desejarão nos levar para a questão do sábado. Há muitas declarações extraídas de suas revistas e livros que dão a entender que se considerar a única religião verdadeira. O vídeo ao lado é uma prova de seu sectarismo. Um apresentador adventista entrevista um ex-pastor batista que confessa agora estar na religião verdadeira, e sua esposa tem a ousadia de afirmar que mesmo sendo batista, descobriu que faltava algo para a sua salvação. E o que faltava? O sábado. Em outras palavras, salvação pelas obras. Pior do que isso, os adventistas afirmam que são a única igreja remanescente. Por isso, eles se aproximam de nós para tentar nos evangelizar. Vejam o que declaram:
“...a grande e maravilhosa mensagem dos três anjos deve ser levada avante, agora como nunca antes. O mundo deve receber a luz da verdade por meio do ministério evangelizador da palavra, contida em nossos livros e periódicos...Façamos o mundo ver que aqui estão ‘os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus’ (Apoc. 14:12).” - Revista Adventista, Fevereiro de 2001 página 6.
“Temos uma obra a fazer por ministros de outras igrejas. Deus quer que eles se salvem. Nossos ministros devem buscar se aproximar dos ministros de outras denominações.” - Testemunhos Seletos, página 386.
“Não podemos entrar agora em nenhuma nova organização, pois isso significaria apostasia da verdade.” - Mensagens Escolhidas, Vol. 2, página 30; Revista Adventista, Dezembro de 2003, página 11, 3a. coluna.
Até quando serão vítimas dessas heresias?
A melhor definição de seita, para mim, é: Tudo aquilo que tira Jesus do centro. De que adianta os católicos afirmarem crer na Trindade e na Bíblia se para irem até Jesus precisam da ajuda de Maria? Ou para que serve, entre as Testemunhas de Jeová, o ensino sobre a salvação por meio de Jesus Cristo, se eles só conseguem entender Jesus através do seu Corpo Governante (liderança mundial)? Como os Mórmons serão salvos em Jesus sem crer no seu profeta Joseph Smith? E como podem os adventistas, por mais fé que afirmem ter em Jesus, serem cristãos como a Bíblia manda, se a profetiza Ellen G. White precisa ser ouvida e obedecida tanto quanto a Jesus? Percebeu o que os torna uma seita? A Igreja Adventista do Sétimo Dia jamais será cristã, do ponto de vista da Bíblia enquanto dividirem com a Bíblia e os escritos de Ellen White a verdade de Deus. Deus é testemunha do quanto amo os adventistas do sétimo dia, de como sei de sua bondade, de sua consideração ao próximo, e de como gostaria de que jogassem pusessem os escritos de sua profetiza no devido lugar. Apenas livros de religião escritos por uma mulher, livros com plágios, erros e falsas interpretações da Bíblia. Que Deus use estas palavras e este artigo, bem como outros, que não visam pregar ódio aos adventistas, para salvá-los de fato em Cristo Jesus apenas. Amém.
Quanto aos irmãos em Cristo que admiram a Igreja Adventista e seu trabalho evangelístico para nos salvar, espero que tenham noção do que significa levá-los a sua igreja para ministrarem louvor e até pregar. Até quando veremos isso acontecer?
Fernando Galli

4 comentários:

  1. Oa Jesus é Deus!

    Pastor Luciano Batista
    Pregando a unicidade de Deus na cidade de Santos SP
    www.osapostolicos.blogspot.com

    unicistas@yahoo.com.br

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  2. Falácia Genética : Você tenta provar que uma crença é errada só por mostrar sua origem. Ora, isso não prova que a crença adventista é errada.

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  3. Neste artigo tem muita coisa verdadeira sobre os Adventistas, mas também muitas mentiras. Devem conhecer a fundo pra então, depois, poderm falar. Conselho: Se não compreendermos a fundo a doutrina de outras denominações, o melhor é o silêncio, pois estará dando falso testemunho à respeito do assunto.

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  4. Há muita, mas muita coisa copiada e colada desde 1900 nesse texto. É impressionante como as pessoas ficam batendo em pontos já explicados exaustivamente, botando banca de piedosos combatentes de heresias. E, pasme-se!, heresias maiores, como a dos batistas, que acreditam em reencarnacionismo (Os Fundamentos da Nossa Fé, JUERP, Capítulo 13: Morte, Vida Pós-Morte e Ressurreição), são toleradas!

    A IASD é apenas uma entre várias igrejas nascidas da pregação de William Miller. O movimento adventista era igual em forma e objetivo ao movimento pentecostal, que buscava reavivamento doutrinário no seio das igrejas. Os adventistas, tanto quanto os pentecostais em seu tempo, foram severamente perseguidos, apenas pelo fato de crerem na segunda vinda iminente de Cristo, sendo excluídas da Comunhão muitas vezes de forma vergonhosa.

    A Igreja Adventista do Sétimo Dia é apenas uma entre várias igrejas adventistas nascidas no meio desse expurgo realizado por batistas, presbiterianos, congregacionalistas, metodistas e tantas outras denominações. Ela não tem nada a ver com William Miller, em sentido doutrinário; por exemplo, ela nunca marcou datas posteriores, como Charles Russel, que era da Igreja Cristã Adventista.

    A IASD sempre foi inclusivista, como os anglicanos, os metodistas e os episcopais, e sempre houve pessoas dentro delas que discordaram de pontos doutrinários. Alguns saem, outros ficam. Como acontece com muitas outras igrejas; porque há batistas que creem na expiação de poucos, enquanto outros acreditam que o estado de graça falível. A diferença está em que os discordantes não tem autorização de pregar discórdia no púlpito, ao contrário de muita igreja por aí que é conivente com seus hereges.

    Quanto à divindade de Cristo, Ellen White não apenas cria nela como desenvolveu uma cristologia interessante, que é demonstrada em Ellen White e a humanidade de Cristo, Woodron W. Whidden.

    Quanto ao mais, e como qualquer outra igreja, a IASD nasceu com alguns erros doutrinários, que foram abandonados em 25 anos (a IASD foi fundada em 1863 e a última querela doutrinária foi resolvida e abandonada em 1888). Muitas outras igrejas continuam boiando em lodaçal, à vista de todos, mas solenemente ignoradas, porque são conformantes com muitos erros institucionalizados.

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