segunda-feira, 1 de novembro de 2010


Na noite passada, sonhei que o Apóstolo da Graça (para quem não sabe é Paulo) havia sido transportado do passado para os nossos dias, através de uma máquina do tempo. No sonho, a notícia me veio aos ouvidos através de um programa de rádio. Rapidamente, telefonei para a rádio e pedi as informações necessárias para localizar o apóstolo. Sabe aonde fui encontrá-lo? Num hospital, passando muito mal. Sonho é sonho! Ao entrar em seu quarto, lá estava ele, na cama, sentado e triste. Assim que me apresentei, disse a ele: Conte-me tudo o que aconteceu. E ele, com uma voz calma, expressou-se da seguinte forma: "Assim que cheguei, percebi que entendia e falava o português, a língua desse povo. Vesti-me como todos e observei que numa só rua havia muitas templos, também chamados de igrejas. Entrei na primeira e me perguntaram se eu era cristão tradicional ou avivado. Logo saí dali, pois achei aquela pergunta ridícula. Fui logo para a segunda igreja, e ouvi o pregador gritando: "Você será rico, pois te porei por cabeça e não por cauda." Que loucura é essa? - perguntei a mim mesmo. Quem disse que essa expressão, na cultura judaica e na língua hebraica deveria ser entendida como promessa de riqueza para pessoas individuais? Isso era uma promessa para a nação de Israel, como um todo. Seria cabeça entre as nações, pois teria hegemonia entre os povos. Que horror! Saí correndo dali. Entrei na terceira igreja. Vi muita gente caída no chão, outras rodopiavam, o pastor pondo as mãos na cabeça das pessoas, dizendo: "Receeeeeeba!", após o que elas caíam para trás e eram deixadas no chão. De repente, muitas delas começaram a rir sem parar. Não pensei duas vezes: Saí correndo dali. Fui para a quarta igreja. O que se intitulava apóstolo usou o meu nome, afirmando que eu havia pregado o evangelho da graça e que, por isso, nada impediria de um homossexual ser ali pastor. Não fora isso que eu tinha escrito aos coríntos e aos romanos. Saí correndo de lá. Fui para a quinta igreja. Estavam cantando: "Coroamos a ti oh Rei Jesus", e depois cantaram "sofreu tanta solidão, foi até a cruz e não se entregou." Ora, Jesus sempre foi Rei e ele se entregou sim. Saí correndo, para uma sexta igreja. Muitos falavam línguas estranhas e não havia intérprete. Lembro-me de ter orientado os cristãos em Corinto para que se alguém falasse em línguas, que fossem poucos, que houvesse intérprete e que tudo ocorresse por ordem e descência. Saí dali correndo. Fui para a sétima igreja. Nessa eu nem entrei. Devia haver ali pais muito incompetentes em ensinar os filhos, pois eles ficavam correndo na frente do local, usando palavreados estranhos aos meus conhecimentos, do tipo: "Kaduf!", "Olha que eu atiro com o meu revólver!". Passei reto, atravessei para o outro lado da rua, e entrei na oitava igreja. O interessante é que ela tinha o mesmo nome da primeira e da terceira, mas o que as diferenciava era o tal "ministério". Naquela igreja, o pastor dizia: "Isso está amarrado em nome de Jesus! Pou, Po, Pi, Nexúria camanévia, ribamaxuricanta, Deus seja louvado, glória, decantalabás!" E dos lábios do pastor, de vez enquando, saía assopros sem o menor significado. Saí dali correndo novamente. Fui para a nona igreja, a cem passos da outra. O pastor entregou um pão dentro de um pequeno embrulho transparente (uns chamavam aquilo de saquinho) e disse: "Quando esse pão murchar, seus problemas desaparecerão da sua vida." Achei estranho, mas permaneci ali um pouco mais. De repente, várias pessoas endemoniadas foram salvas, mas algo me chamou atenção: O pastor punha um objeto na boca do endemoniado, que fazia o som sair perto da gente, e fazia muitas perguntas para o demônio. E quando ele gritou: "Ordeno que todos os demônios que estão na família dessa pessoa entrem nela...", então não tive dúvidas. Saí dali. Fui para a décima e última igreja. Ali não se falava pastor, mas apóstolo. Ele tinha o mesmo nome daquele que morreu um pouco antes de eu ter me convertido. Eu cheguei no finalzinho, não deu para saber se era bom ou não, mas assim que atravessei a rua, vi um papel no chão onde dizia que aquele apóstolo havia estado preso por ter escondido dinheiro da igreja num local não permitido pela lei do país e que a esposa dele, uma bispa, também havia sido presa. Meu coração gemeu no espírito, caí no chão e acordei aqui." Depois de ter dito isso, no sonho, o Apóstolo Paulo me perguntou: "Irmão Fernando Galli, a sua igreja é parecida com uma daquelas dez?" E eu respondi: Bom irmão Paulo, tem algumas daquelas besteiras sim. Sou da Igreja Batista. Nossas igrejas fazem parte do que chamamos Convenção Batista Brasileira, e até hoje os líderes dessa instituição não fazem nada para tirar os pastores maçons dela, nem impedem que outros pastores se tornem maçons. Ao ouvir isso, o já idoso Paulo me perguntou: "O que é maçonaria, o que significa um pastor ser maçom e qual o problema disso?" Então eu respondi: Posso pensar? Deita na cama Paulo. Vou dar um jeito de mandar você de volta. - Fernando Galli, 15 de março de 2010.

Um comentário:

  1. Francamente, em Jean! Que falta de espiritualidade.
    Publicar este artigo sem conteúdo, pior ainda, é de outro autor, como vc mesmo diz quando é ridicularizado.
    Já se esqueceu do pensamento?
    "Dizer o que o outro disse, é fácil: Difícil é
    manter o que disse, sem a base de sustentação, a Bíblia Sagrada".

    Leia a Bíblia, meu prezado, ou livros com conteúdos que enriquecem a alma.

    ORLANDO R. NETTO

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