quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Perguntas a Serem Feitas aos Católicos

1. Como podem os católicos ensinar que Maria foi sempre virgem quando as Escrituras freqüentemente falam dos irmãos de Jesus? (Mt 12.46; Mc 3.31-35; Lc 8.19,21; Jo 7.3; At 1.14);
2. As palavras antes de se ajuntarem (Mt 1.18) e: E deu à luz a seu filho primogênito (Lc 2.7) não implicam que Maria teve outros filhos?
3. Por que ensinam os católicos que Maria foi concebida sem pecado se a Bíblia declara: Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós (1 Jo 1.8);
4. Pode oferecer uma prova bíblica ou histórica de que Maria ascendeu ao céu em corpo glorificado?
5. O que diz sobre as palavras de Jesus em Caná da Galiléia: Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo?Ainda não é chegada a minha hora (João 2.4)?
6. Não disse Jesus sobre Maria, em resposta às palavras de uma mulher da multidão, que dizia, bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste, mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam (Lc 11.28);
7. Não disse Jesus: Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam (Lc 8.21)?
8. Não repreendeu Jesus os que usam de repetições em suas orações, dizendo: E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos (Mt 6.7);
9. Por que orar a Maria, quando a Bíblia ensina que Cristo é o mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5) e o único Advogado para com o Pai (1 Jo 2.1).
Outros Ensinos sobre Maria
a) Concebida sem pecado
O dogma da imaculada conceição de Maria foi promulgado em 8 de dezembro de 1854 pelo papa Pio IX, como segue:
A beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano... (“Catecismo da Igreja Católica”, Editora Loyola. 1999, p. 138). O destaque é nosso.
Resposta Apologética
Somente Cristo foi assim concebido sem pecado ou imaculado (Hb 7.26). Os demais seres humanos são todos pecadores como lemos no livro de Romanos 3.23: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. O salmista Davi tinha a consciência do pecado e escreveu: em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe (SI 51.5). Quem nos purifica de todos os pecados é o sangue de Jesus como disse o apóstolo João: Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado (1 J.o 1.7).
b) Maria não teve outros filhos
O aprofundamento de sua fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo não lhe diminuiu, mas sagrou a integridade virginal de sua mãe. A liturgia da Igreja celebra Maria como a Aeipartheno (aciparthénos), sempre virgem (“Catecismo da Igreja Católica”, Editora Loyola. 1999, p. 138).
O dogma da perpétua virgindade de Maria é muito salientado no culto prestado pela Igreja Católica. Eles consideram uma ofensa a Maria ensinar que ela teve outros filhos.
Resposta Apologética 
A Bíblia menciona os outros filhos de Maria. Em Mateus 1.24-25 lemos:
E José despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus. A citação até que de Mateus limita o tempo em que se não deviam conhecer sexualmente José e Maria, podendo fazê-lo depois do prazo imposto pelas conveniências de ordem moral ou religiosa. Dentre os irmãos de Jesus vêm citados: Tiago, José, Simão e Judas (Mt 12.46; Mc 3.31-35; 6.3; Jo 7.3-5,10; At 1.14). Ora, dizem os próprios evangelistas em outro texto (Mt 10.3; Mc 3.18; Lc 6.15; At 1.13) que Tiago era filho de Alfeu e Maria, parenta da mãe de Jesus. Dizem então que se chamam irmãos de Jesus os que, ao depois, dá explicitamente como filhos de outros progenitores. Trata-se pois – dizem – de primos-irmãos ou outros parentes. Refutando esse argumento apontamos que há um Tiago menor que está incluído entre os apóstolos. Pois bem, para armar o efeito, fizeram dele um irmão de José, Judas e Simão que se encontram em Mateus 13.55, justamente porque esse Tiago na lista apostólica aparece com o pai indicado – é filho de Alfeu ou Cleofas. Esse Tiago menor, porém, não é o mesmo de Mateus 13.55 e de Atos 1.14. E como se prova isso? Basta ler João 7.3-5 confrontando com João 6.67: Disseram-lhe, pois, seus irmãos: sai daqui, e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-lo ao mundo. Porque nem mesmo seus irmãos criam nele (Jo 7.3-5). Então disse, Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? (Jo 6.67).

Fonte: Curso Apologético CACP - Catolicismo Romano

2 comentários:

  1. Vcs realmente são dirigidos pelo malígno, que Deus tenha piedade de suas almas! Aline

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    Respostas
    1. por falar a verdade? que eu saiba a mentira que é do maligno....só o sangue

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